O processo de adoção
Entende-se por adoção o ato de acolher no seio familiar uma criança que não tem uma relação biológica com quem adota. É um processo complexo com especificidades muito próprias.
Entende-se por adoção o ato de acolher no seio familiar uma criança que não tem uma relação biológica com quem adota. O adotante irá educar e tratar esta criança como se fosse sua filha biológica.
Muitas vezes a adoção, pela parte do adotante, relaciona-se com a dificuldade de ter filhos. Por outro lado, a criança adotada pode ter uma história de institucionalizações que podem, eventualmente, deixar sequelas no desenvolvimento.
Os estudos têm revelado que este encontro entre adotantes e adotados é benéfico para ambos, o que se traduz, por exemplo, em ganhos significativos no desenvolvimento da criança adotada. Estes ganhos são, frequentemente, imediatos após a integração da criança na família.
O processo de adoção costuma ser mais fácil quando mais jovem for a criança, pois esta esteve menos exposta a situações traumáticas e, por outro lado, é mais permeável à mudança de ambiente, adaptando-se mais facilmente à nova situação.
Dificuldades no processo de adoção
Apesar dos evidentes benefícios da adoção podem existir momentos de tensão durante o processo e mais tarde, ao longo da vida da família.
A gestão das expetativas dos pais em relação à criança adotada é fundamental para que se crie uma imagem real do que vai ser o processo. As primeiras interações, de adaptação, podem não estar de acordo com a imagem criada de parte a parte, o que pode gerar alguma ansiedade.
Por parte da criança o processo é semelhante, pois terá de se adaptar a uma nova família, com normas e hábitos próprios.
Entre a realidade e as fantasias
No fundo, o acompanhamento deste processo passa por facilitar o encontro entre as duas vertentes da adoção: a real e a fantasiada. Poder-se-á, nesta perspetiva pensar ainda nos dois lados fantasiados da relação: a criança que pode imaginar como serão os seus pais biológicos e, por outro lado, os pais que poderão imaginar como seria o seu filho biológico.
É fundamental ressalvar que, perante qualquer fantasia, a importância dos laços afetivos que se criam nestas relações prevalece.
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